quinta-feira, 6 de maio de 2010

O cinema novo, o teatro de Arena e o teatro de oficina.

O cinema novo:
O novo cinema brasileiro, entre os anos 50 e 60 foi criado debaixo dos conceitos de cinema de animação e cinema original. Este último foi concebido, graças às mudanças que lançavam jovem diretores para abandonarem o cinema de imitação, quer dizer o cinema que imita a fábrica de cinema de Hollywood. Já não se trata de copiar um cinema norte americano em relação às técnicas e "arte" mas em que se propõem novas formas de intriga, de interpretação, de ritmo e com outra poesia sem cair no populismo da arte nacionalista. No cinema novo, os cineastas lançam-se a aprender enquanto realizam, procuram unir a teoria à prática.












O teatro de oficina:

O Teatro Oficina distinguiu-se por ter absorvido, na década de 60, toda a experiência cénica internacional e foi neste lugar que seria lançado na cultura brasileira o que ficou conhecido como Tropicalismo, estética ligada ao movimento antropofágico de Oswald de Andrade e que influenciou músicos, poetas e outros artistas. A representação desse Tropicalismo se deu no Teatro Oficina com a estréia de O Rei da Vela, em 1967, atuada por outro fundador do Oficina, Renato Borghi. "A dramaturgia bombástica me fazia sentir atuando dentro da raiz e da alma brasileira; nesta peça, o Oswald falava do Brasil de uma forma antropofágica, devorando o que gente tinha de bom e de péssimo. O Oswald pegou o Brasil por todos os lados, devorou-o e depois o cuspiu no palco.

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O teatro de arena:

O Teatro de Arena foi fundado na cidade de São Paulo, em 1953, como uma alternativa à cena teatral da época. A intenção de um dos seus fundadores, o ator e diretor teatral José Renato,advindo da primeira turma da Escola de Arte Dramática de São Paulo era apresentar produções de baixo custo, em contraposição ao tipo de teatro que se via praticado pelo TBC – Teatro brasileiro de comédia, (um repertório iminentemente internacional, com produções sofisticadas). Após dois anos de atuação em espaços improvisados, a sala da Rua Theodoro Baima, no centro da cidade, em frente a Igreja da Consolação, uma garagem adaptada, foi inaugurada em (1995). Foi a chegada de um jovem ator, regresso do Teatro Paulista do Estudante, que salvou o Arena – prestes a fechar suas portas por questões económicas.














Conclusão:

Nos filmes do cinema novo e nas peças do Teatro de Arena e do Teatro Oficina, jovens artistas brasileiros procuravam uma nova estética que expressasse as transformações que o País vinha sofrendo ao mesmo tempo em que a televisão se tornava uma peça cada vez mais influente nos lares brasileiros.






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